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O nosso trabalho anual consiste no tema Biodiversidade, pelo que visa desenvolver um projecto inserido nesta temática de modo a transmitir sensibilização e respeito perante a vida animal e vegetal do nosso país, permitir aumentar os conhecimentos de cada um em relação às espécies autóctones que habitam as nossas florestas e promover a acção de protecção das mesmas por parte de todos.


Assim, este projecto, “A ameaça que não vem do Espaço”, pretende informar e responsabilizar a comunidade para a protecção e conhecimento da vida animal e vegetal que nos rodeia.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Hora do planeta!

A Hora do Planeta é uma iniciativa da rede WWF que incentiva cidadãos, empresas e governos a apagarem as luzes por uma hora mostrando assim o seu apoio à luta contra as alterações climáticas.
Porquê apagar as luzes?
Antes de mais há que ter consciência que este apagar de luzes por uma hora é meramente um gesto simbólico, mas que pode ser representativo de um elevar da consciência de todos para um problema que é, igualmente, de todos: as alterações climáticas.
A verdade é que este simples gesto, tem despertado em todo o mundo compromissos capazes de ir marcando a diferença numa base diária contínua e tem levado a uma verdadeira mudança de hábitos de vida de cidadãos, empresas e governos que começam a despertar para compromissos válidos e práticos a favor desta luta.
Assim, apagar as luzes:
  • É mostrar que estamos preocupados com o aquecimento do planeta e queremos dar nossa contribuição, influenciando e pedindo acções de redução das emissões e de adaptação às mudanças climáticas, combatendo a desflorestação e conservando os nossos ecossistemas;
  • É um incentivo ao diálogo dos manifestantes entre si e entre esses e os governos e empresas;
  • É um acto que simboliza a eficiência e o uso de todos os recursos com inteligência, responsabilidade e de forma sustentável.
Em 2010, e após três anos de edição, a Hora do Planeta obteve a maior participação voluntária de sempre. Atingiu um recorde de 128 países e territórios, dos quais 24 cidades e duas vilas portuguesas, que se juntaram nesta exibição global a favor do planeta.
Edifícios e monumentos icónicos de todo o mundo (da Ásia ao Pacífico passando pela Europa e África e ainda Américas) ficaram às escuras para iluminar esta ideia. Pessoas de todo o mundo e de todas as esferas da vida social desligaram em uníssono as luzes e uniram-se nesta celebração e contemplação da única coisa que temos em comum: o Planeta Terra.
Pelo terceiro ano consecutivo, Portugal juntou-se a este movimento, e levou o desafia mais longe: “Vá Além Desta Hora Na Luta Contra as Alterações Climáticas”, apelando a que, quando as luzes fossem novamente acesas, continue a existirem ações para ajudar a marcar a diferença e a manter o Planeta Vivo.

sábado, 19 de março de 2011

18 de Fevereiro de 2011 - Parques de Sintra.

Na passada sexta-feira, dia 18 de Fevereiro de 2011, regressámos ao terreno para realizar uma pequena acção de reflorestação e percebermos assim todos os passos para a plantação e crescimento de uma árvore
(vídeo abaixo).

Desta vez contámos com o apoio da Parques de Sintra (podem ler mais sobre a entidade aqui) que disponibilizaram o terreno, na Tapada D. Fernando na Serra de Sintra, os materiais e as plantas. Outra diferença em relação à actividade anterior foram as árvores escolhidas, optando-se por pinheiros visto serem espécies autóctones (que como já explicámos da última vez são espécies nativas de um determinado ambiente).

O local que visitámos estava dominado por acácias (espécie exótica invasora), que impedem as espécies nativas de se desenvolver em condições. As acácias, conhecidas também como mimosas, são exóticas porque são originárias da Austrália (não de Portugal) e são invasoras porque prejudicam todas as árvores/plantas que se encontram ao seu redor, lutando pelo espaço e pelos nutrientes. Como tal estas espécies necessitam ser eliminadas e substituídas por outras. Foi aí que nós entrámos. No dia 18 de Fevereiro, depois de já terem sido cortadas as acácias naquele sítio específico, fizémos a plantação.

Neste vídeo podem encontrar o Sr. Miguel (da Parques de Sintra) a explicar-nos como plantar uma árvore em condições. No vídeo encontra-se também a nossa passagem pela Tapada e o trabalho que fizémos!

Espécies endémicas, exóticas, invasoras e autóctones.

É importante que um ambiente seja variado e rico mas que não contenha espécies que se aniquilem mutuamente. Para isso, as diferentes plantas/árvores/etc. são agrupadas em diversos tipos:

- endémicas: são espécies especificas de uma determinada região, ou seja, desenvolvem-se numa região restrita;
- exóticas ou não indígenas: são espécies transportadas para um ambiente diferente do seu mas que vingam nesse território, ou seja, não corresponde à sua área de distribuição natural;
- invasoras: são espécies que ameaçam as endémicas, apropriando-se do seu território e nutrientes, lutando com elas pelo espaço.
- autóctones: são espécies mais adaptadas a um clima do que a outro.

(Nota: as espécies invasoras podem não ser espécies exóticas.)

As três espécies mais populares em Portugal de plantas invasoras são as Acácias, as Azedas e os Chorões-da-Praia.

Fig.1 - Acácia ou Mimosa
Fig.2 - Azeda
Fig.3 - Chorão-da-Praia