Como actua a Greenpeace?
A Greenpeace é conhecida principalmente pelas suas acções directas e não violentas, confrontando os problemas ambientais de forma pacífica na sua origem. No entanto a acção directa e não violenta não é o único método que a Greenpeace utiliza para proteger o meio ambiente.
Activistas da Greenpeace penduram um banner na sede do grupo Jerónimo Martins em Lisboa.
Acção directa e não violenta
A acção directa e não violenta é uma forma de intervenção, pessoal e física, para impedir a destruição ambiental. Este método é fundamental para o nosso trabalho, faz parte dos nossos valores e transmite a ideia de que a destruição do meio ambiente e o abuso do poder que está na sua causa têm que ser confrontados.
A acção directa e não violenta é utilizada como último recurso, quando o loby e as negociações com os responsáveis pelas decisões fracassam, ou quando o governo e a indústria ignoram os apelos para que parem de destruir o ambiente. Este método de actuação tem por objectivo alertar a comunidade para os problemas ambientais, exige uma resposta urgente e faz pressão para que sejam implementadas mudanças.
A Greenpeace não inventou a acção directa e não violenta, esta técnica de intervenção foi usada por Gandhi na luta pela independência da Índia e nos protestos dos defensores dos direitos cívicos nos Estados Unidos, entre outros movimentos.
Testemunho de crimes ambientais
Testemunhar crimes ambientais foi a primeira forma de acção realizada pelos fundadores da Greenpeace em 1971, quando tentaram navegar até ao sítio onde se estavam a realizar testes nucleares no Alasca. Estar fisicamente presente durante um crime ambiental denuncia e confronta os responsáveis, consciencializa a opinião pública e faz pressão para que não sejam cometidos novos crimes semelhantes.
Comunicação ao público
Sensibilizar e alertar os cidadãos é fundamental para provocar a mudança. A Greenpeace usa os seus sites, e-mail, comunicados à imprensa, dialogo nas ruas e apresentações oficiais para informar o público, a indústria e os governos sobre os problemas ambientais e para propor soluções – para que todos nós possamos contribuir para proteger o ambiente.
A informação da Greenpeace é amplamente respeitada e proporciona uma base sobre a qual muitas pessoas tomam decisões que diminuem o impacto do ser humano sobre os ecossistemas.
Lobby junto dos governos e das empresas
A Greenpeace é credenciada em mais de 26 tratados e convenções internacionais da Organização das Nações Unidas e de outros organismos que abordam problemas ambientais tais como o comercio de substâncias toxicas, a destruição da camada de ozono, as alterações climáticas e as espécies ameaçadas entre outros.
A Greenpeace também faz pressão e propõe soluções para persuadir empresas e indústrias para que adoptem as melhores práticas e implementem medidas realmente sustentáveis. Por exemplo, quando a organização alertou para a relação entre a utilização de químicos baseados no cloro e a destruição da camada de ozono, a Greenpeace assumiu a liderança no desenvolvimento de um gás alternativo, inerte para o ozono.
Aliados e comunidades
Por vezes a Greenpeace associa-se a outras organizações não governamentais (ONG's) e a comunidades com as quais partilha um objectivo comum. Trabalhamos juntos em campanhas para um futuro melhor.
Investigação científica
A Greenpeace trabalha com especialistas a nível internacional em investigação científica, económica, social e política sobre as causas e consequências dos principais problemas ambientais e em possíveis soluções para os mesmos. Esta investigação é fundamental para as nossas campanhas.
Fonte: http://www.greenpeace.org/portugal/pt/greenpeace/Como-actua-a-Greenpeace/
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